Equivocadamente muitas pessoas acreditam que o tabagista é um “viciado”, “sem força de vontade”, “que não deixa de fumar porque não quer”. Não é bem isso!!
Na verdade, quem fuma sofre de dependência química, e ao parar de fumar sofre com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, dificultando muito o sucesso em parar de fumar.
Entender isso é fundamental no processo de parar de fumar. Existem inúmeras técnicas formais e informais para se parar de fumar, e claro, a ajuda de um profissional pode aumentar a chances de você conseguir.
Comece escolhendo uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar outra coisa que goste de fazer para se distrair e relaxar.
Se não consegue parar de fumar sozinho procure um tratamento especializado.
Abordagem
Fumar é um comportamento extremamente reforçado diariamente, ou seja, é um hábito que é aprendido, desencadeado e mantido por determinadas situações ou emoções. É aquele tradicional cafezinho que acompanha o cigarro. O tratamento do comportamento objetiva mudar esses hábitos, quebrar essas relações e criar novos hábitos com o treinamento.
Apoio medicamentoso
O uso de medicamentos tem um papel bem definido, que é o de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. Deve ser utilizado sempre em conjunto com a terapia comportamental e nunca isoladamente.
Os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para o tratamento do tabagismo na Rede do SUS são os seguintes: Terapia de Reposição de Nicotina, através do adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha, e o Cloridrato de Bupropiona.
Abstinência
Considerada uma droga bastante danosa, a nicotina atua no sistema nervoso central da mesma forma que a cocaína, heroína e o álcool. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores com o tempo.
Os sintomas são: dor de cabeça, tontura, irritabilidade, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros. Não acontecem com todos que tentam parar de fumar, e quando ocorrem desaparecem em até 2 semanas.
O sintoma mais intenso, e mais difícil de se lidar, é a chamada “fissura” (grande vontade em fumar). Não dura mais que 5 minutos, no entanto, tende a ficar mais tempo que os outros.
Recaída
Voltar a fumar após parar é bem comum. Está relacionada `aqueles antigos hábitos adquiridos ao longo da vida, associadas ao cotidiano, o happy hour com os amigos, por exemplo.
A manutenção de uma mudança pode exigir a construção de um conjunto de habilidades e estratégias diferentes daquelas que foram inicialmente necessárias para a obtenção da mudança. Se a recaída ocorrer não deve ser encarada como fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê-se várias chances até conseguir!
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